Cada gole de café carrega consigo uma história rica, não apenas de origens geográficas e variedades de grãos, mas também de inovação e tecnologia.
No universo do café, onde diariamente são consumidas impressionantes 2,25 bilhões de xícaras, o campo da torrefação é frequentemente deixado de lado em favor da discussão sobre variedades e métodos de preparo. No entanto, essa etapa crucial está prestes a receber um upgrade tecnológico que pode revolucionar o paladar de apreciadores ao redor do mundo.
É o que promete esse minitorrefator autônomo, originário de Israel e batizado de e23, uma inovação da startup ansā. Contudo, o que o diferencia não é sua origem ou tamanho, mas o fato de ser potencializado por inteligência artificial (IA) e visão computacional.
Processo semelhante ao dos fornos de micro-ondas
Diferentemente dos torrefadores convencionais, que operam com temperaturas em torno de 200 graus, o e23 usa aquecimento dielétrico – um processo semelhante ao dos fornos de micro-ondas.
A empresa afirma que esta abordagem torra os grãos do centro para fora, garantindo não apenas uma torrefação mais homogênea, mas também uma experiência de sabor otimizada. A incorporação da IA e da visão computacional permite que o processo seja meticulosamente monitorado e ajustado em tempo real, promovendo uma precisão sem precedentes.
Os apreciadores de café sabem que grande parte do sabor genuíno do grão pode ser perdido na trajetória da fazenda à xícara. E é exatamente neste ponto que a tecnologia promete intervir, minimizando essas perdas e garantindo uma xícara perfeita a cada vez.
À medida que novidades como essa vão surgindo, fica evidente que a próxima grande revolução no mundo do café pode não estar apenas no cultivo ou na preparação, mas em como abraçamos a tecnologia para aperfeiçoar cada aspecto do processo, com a paixão pelo café e a inovação tecnológica convergindo para criar experiências verdadeiramente memoráveis.
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